4 de jan. de 2013

O Acidente de Laredo, Texas


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“Em 1978 um fotógrafo da Marinha americana aposentado divulgou uma série de fotos dos restos carbonizados de uma cabeça e torso que ele disse serem de um extraterrestre. Ele contou que as fotos haviam sido tomadas em 1948, quando ele foi levado até o México, ao sul de Laredo, Texas, para documentar a queda de um ‘disco voador’ de 30 metros de diâmetro e seu piloto morto”.
[Ron Schaffner, “TOMATO MAN REVISITED: The Alleged Alien Body Photographs”]
A investigação de Schaffner destas duas imagens já clássicas na ufologia é um trabalho exemplar que pode ser lido na íntegra em inglês. Este é apenas um sumário em português.
Muitas inconsistências foram notadas na história original de uma fonte que não quis revelar seu nome, incluindo caças F-94 perseguindo o disco voador em 1948, um ano antes que estes caças fossem mesmo um protótipo; partindo de uma base aérea que não existia sob o nome referido; uma viagem em outro avião que não existia na época, tendo sido construído em 1950 e que não possuía espaço para o número de pessoas mencionado na história; e “provavelmente a maior gafe de todo o cenário: tomando a informação fornecida e realizando alguns cálculos simples, o objeto deveria ter caído em Oklahoma ou Kansas. Para chegar ao México a ‘espaçonave’ deveria fazer uma outra curva de 90 graus e voar ao sul”.
A análise também notou que:
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“1. Em análise mais detida da primeira fotografia, o que parecem ser dois cabos condutores, provavelmente de origem ‘terráquea’, podem ser vistos..
2. Próximo do ombro direito encontramos a armação do que parecem ser óculos. É nossa opinião de que estes são os restos de óculos de aviação usados por pilotos.
3. Análise minuciosa dos restos estruturais indica que parecem manufaturados, por seres humanos. Pode-se ver um parafuso com cabeça hexagonal, canos tubulares, ferro e várias áreas soldadas. As soldas são compatíveis com todos os métodos de construção da época.
A segunda fotografia foi recortada para preservar espaço. A imagem original que temos em arquivo mostra o que parecem três indivíduos de pé ao lado do corpo. As pernas da pessoa que estamos vendo são definitivamente de militares uma vez que seu uniforme está sobre suas botas de campo. Os outros parecem usar capas de chuva. Se uma destas pessoas é um oficial, está usando um uniforme de classe ‘A’. De acordo com a Força Aérea, o uniforme classe ‘A’ com a listra preta do lado das calças não entrou em uso antes de 1957. O uniforme é usado apenas nos meses de inverno”.
Tudo muito terrestre. E humano. No curso da investigação, Schaffner contatou o “Instituto de Queimados (Hospital Shriners para Crianças com Deficência, Cincinnati, Ohio). O hospital é renomado por seu trabalho com vítimas de queimaduras. Entrevistamos o chefe da equipe e permitimos que ele estudasse as fotografias. Foi sua opinião profissional de que as fotos representavam o corpo incinerado de um humano. O inchaço da cabeça teria sido causado pelo extremo calor”.
E tudo leva à conclusão clara de que:
Esta é a fotografia do acidente uma aeronave leve e seu piloto morto. Se foi um incidente militar ou não é uma questão aberta a debate”.
A pesquisa detalhada foi conduzida e publicada por Schaffner em 1981, apenas três anos depois que as fotos foram circuladas inicialmente. Isso não impediu que as fossem promovidas como misterios na literatura ufológica, com pouca ou nenhuma consideração com a vítima bem humana retratada. 
Por : David Muniz