23 de jan. de 2013

Matemática Extraterrestre


Para aqueles que ainda olham para o céu e acham inviável a existência de vida extraterrestre fiquem sabendo que ela é matematicamente comprovado, parecer loucura mas é a mais pura realidade, tudo começou com um astrônomo norte-americano em 1961, Frank Drake, atual diretor do Instituto SETI (http://www.seti.org) que possuem adeptos no mundo todo, que em 1960 foi o primeiro a focar radiostelescópios para o espaço em busca de sinais eletromagnéticos que pudessem ser enviados por civilizações alienígenas.
Apesar de sua equação ser feita basicamente sobre dados ainda não comprovados, Drake e outros entusiastas e fãs de Frank Drake chegaram a um valor entre 100.000 a 1.000.000, ou seja, uma civilização extraterrestre por cada 1 milhão de estrelas na Via Láctea que, segundo alguns astrônomos, o número de estrelas na Via Láctea é de aproximadamente 200 milhões.

Em 1961 Frank Drake leva ao conhecimento dos cientistas a seguinte equação:

N = R x Fe x Fp x Np x FI x Fi x Fc x T
Onde:

N = Número de civilizações tecnológicas na nossa galáxia
R = Taxa de formação de estrelas na galáxia (cerca de 20 por ano)
Fe = Fração de estrelas que podem ser "sóis" para sistemas planetários (com características idênticas ao nosso Sol, não muito grandes nem pequenas nem com um prazo de vida muito curto, aproximadamente 0,1)
Fp = Número de estrelas que possuem um sistema planetário (cerca de 0,5)
Np = Número médio de planetas capazes de conter vida por sistema planetário (planetas da chamada Zona Habitável, assumindo que água em estado líquido é necessária para existência de vida)
FI = Fração desses planetas nos quais se origina vida atualmente
Fi = Fração dos planetas em que a vida evoluiu para seres inteligentes
Fc = Fração dessas espécies inteligentes que desenvolve meios de comunicação
T = Espaço de tempo médio, em anos, até essas espécies começarem a enviar sinais detectáveis para o espaço (com o intuito de comunicarem com outras civilizações - situação atual da raça humana)

O único problema que envolve esta maravilhosa equação matemática é que nem todos os dados utilizados na equação são realmente reais, algumas delas são médias feitas entre observações do passado e observações astronômicas do presente, além de muitos números serem apenas números chutados ou aproximados, estando, muitas vezes, longe do que realmente é o correto.

Alguns problemas acontecem como o número de estrelas que surgem anualmente na Via Láctea (R), prognósticos atuais apontam um número entre 1 a 10 estrelas por ano, e pelo que sabemos, este número não condizia com dados observados no passado, podendo concluir que o número de estrelas que nasciam antigamente era maior do que o número de nascimento de estrelas hoje. Outro problema surge no número de frações de estrelas da Via Láctea que possuem um sistema planetário igual ou semelhante ao nosso sistema de planetas (Fp), como não há ainda um estudo completo e confirmado sobre esse tipo de possibilidade, este número varia de 0,5 à 0,8.

Mas os problemas não param por aí, o número de planetas capazes de conter vida por sistema planetário (Np) é um número vago, uma vez que, para isto ocorrer, vida, há o princípio básico de sua existência, água em estado líquido, descartando assim planetas com grande concentração de água em forma de gelo e/ou vapor em sua atmosfera. Já ocorre com as frações desses planetas nos quais se origina vida atualmente (FI) e dos planetas em que a vida evolui para seres inteligente (Fi), uma vez que esses dados nunca foram coletados porque nunca fizemos contatos com civilizações extraterrestre (até aonde leva nossos conhecimentos, e a mídia pode divulgar este acontecimento) são números meramente hipotéticos, ao qual já se pode deduzir que a fração dessas civilizações começarem a desenvolver meio de comunicação (Fc) e o intervalo de tempo médio (medido em anos terrestres) até que uma civilização comece a enviar sinais detectáveis no espaço por outras civilizações (estágio atual em que se encontra a raça humana), sendo todos dados hipotéticos retirados através de hipóteses dos fenômenos observador fora do nosso planeta.

Vemos, então, que este valor entre 100.000 a 1.000.000, ou seja, uma civilização extraterrestre por cada 1 milhão de estrelas na Via Láctea é um número hipotético que, baseado em cálculos aproximados, nos revelam que não estamos sozinhos no universo e que existe uma possibilidade, mesmo que ela seja remota, de encontrarmos outros seres explorando planetas e até mesmo nos procurando e tentando estabelecer contato com a gente.

Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo foi feito a seguinte pergunta a Frank Drake:

Folha - O sr. acha que a sua equação será resolvida um dia?

Drake - Ah, sim! Nós acharemos as respostas.

Folha - Mas não se arriscaria a dizer quando...

Drake - (risos) Dez anos atrás, eu costumava dizer que nós acharíamos vida extraterrestre no próximo século. Mas agora é o próximo século... então eu estou meio envergonhado. E um pouco mais cuidadoso. A resposta que dou a essa pergunta agora é "em breve".

A última esperança é a que morre, e nós ainda temos muita esperança de se encontrar nossos irmãos extraterrestres.

Por: David Muniz