A outra é chamada de "Caveira de Paris", exposta no Museu Trocadero, da capital francesa. Tem uma agulheta que atravessa de cima a baixo (supostamente feita por um grupo cristão para inserir nela uma cruz). Seu estilo, forma e corte são similares a outras caveiras de cristal mais pequenas descobertas em diversas ruínas do México e atribuídas aos astecas. Os traços faciais são muito toscos se comparados com as demais do mesmo material, mas esta é quase de tamanho humano.
Em 1964, Arma Mitchell-Hedges conheceu um pesquisador de enigmas arqueológicos chamado Frank Dor-land, durante a Exposição Universal de Nova York. Dorland investigou esta caveira de cristal durante os seis anos seguintes até que, finalmente, decidiu levá-la a Hewlett Packard, uma companhia de computadores.
Após escavar a área, apareceu uma caveira de cristal de tamanho humano. Embora nunca estivesse segura da importância que tinha esse objeto, a família não hesitou em utilizá-la por um tempo com propósitos cerimoniais. De resto, na divulgação posterior deste achado, contribuiu, fortuitamente, o livro de minha autoria Mysteries of tbc crystalskull revealed (Mistérios revelados da caveira de cristal).
Joke Van Dieten, que é a proprietária atual dessa peça, encontrou a obra em uma livraria de Vancouver, Canadá. Não a leu imediatamente, mas levou-a à Costa Rica, onde esta-va vivendo desde então. Um dia, ao abrir o livro, seus olhos se dirigiram à uma lista de vendas de cristal perto de Los Angeles. Fez uma chamada internacional e falou com o proprietá-rio de uma delas, perguntando-lhe se tinha alguma caveira de cristal antiga de tamanho humano à venda ou se sa-bia de alguém que tivesse.
O dono, que era amigo meu, pensou que a senhora estava louca, e explicou-lhe que existiam poucas caveiras de cristal antigas disponíveis naquela época (1991) e nenhuma estava à venda. Então Joke, contou-lhe sobre o material que possuía e pediu para que ele entrasse em contato com ela caso conseguisse algo no mesmo estilo, porque ela estaria com pretensão de completar sua coleção.
Alguns dias depois, a família maia proprietária de uma caveira contatou a loja. Após uma nova chamada telefônica, Joke aceitou ficar com a peça sem vê-la. Finalmente, em abril de 1991, tive que viajar a Los Angeles para dar uma conferência sobre as caveiras de cristal. E curiosamente, a loja envolvida na transação tinha um ponto de venda no mesmo local onde se deu a conferência, de modo que, através de seu dono, Eric, conheci Joke. que havia viajado aos Estados Unidos para fechar o negócio com o crânio. Joke reconheceu meu nome de imediato como o autor de livros e ambos vimos o ET (como decidimos chamar a caveira) ao mesmo tempo. Estas não são as únicas. Existem outras caveiras de cristal que tem saído à luz, todas elas encontradas no início deste século. Aqui temos uma breve sinopse das mais importantes:
Crânio de Ametista - trata-se de uma peça única talhada em ametista (uma espécie de quartzo transparente de cor violeta) e descoberta por um maio em um eSconderijo de relíquias no México, entre os anoS de 1915 e 1920. Acredita-se que hoje esta peça encontra-se exposta em um grande banco do Japão
Crânio Maia - talhada como uma só peça de cristal de quartzo transparente e descoberto na Guatemala em 1912, também estava em poder da mesma irmandade maia. Esta caveira e a de ametista têm uma aparência similar, já que os traços faciais estão trabalhados de uma macieira parecida e ambas possuem marcas circulares na área da testa. O paradeiro,atual desta é completamente desconhecido.
Max, a caveira de cristal do Texas - atualmente em poder de Arma e Carl Parks, de Houston, Texas. Trata-se de urna peça única de quartzo transparente bastante grande e pesada, chegando a atingir mais de oito quilos. Supostamente foi doada por nativos guatelmatecos a um médico tibetano na década de 60. Os Parks financiaram a este médico a construção de um centro de saúde local, e quando pronto, em 1981, o tiberano enviou-lhes a caveira de cristal como sinal de agradecimento. Em 1987, após ver um programa de televisão sobre as caveiras de Mitchell-Hedges, foi divulgada também a existência desta outra relíquia. Atualmente, ao menos durante dois ou três finais de semana ao mês, a senhora Parks viaja com Max pelos Estados Unidos.
Caveira do Instituto Smithsoiano - há algum tempo, o Instituto Smithsoiano de Washington adquiriu uma caveira de cristal muito grande - de 13,9 quilos -, procedente de um doador desconhecido. A característica mais importante desta caveira é a agulheta que tem em seu interior.
Crânio de José - certa vez eu dava uma conferência em Lãs Vegas, em l 989, quando um senhor ele aspecto hispano me abordou e disse que tinha em seu poder uma caveira de cristal, desde 1942 - época em que seu colégio visitou um acampamento maia. Era pequena, podia caber em uma reduzida caixa de madeira e estava cheia de quartzo transparente. Suas particularidades eram os símbolos maias talhadas na superfície. Havia um desenho espiral gravado em cada orelha e um círculo duplo na parte superior da cabeça. José lníguez.o proprietário dela, que faleceu em l 933, sempre afirmou que a partir do instante em que a teve consigo, obteve tudo o que havia desejado e sonhado em sua vida. Ao que parece, existia uma caveira de ametista no solo juntamente a esta, mas um amigo de José sumiu com ela, sem deixar vestígios.
Caveiras de cristal do Peru - um professor espiritual inca me informou que numa de suas viagens pelo norte do Peru (a cerca de 10 a 15 anos), quando ensinava aos índios a cosmologia inca, estes lhe mostraram uma caveira de quartzo transparente. Ela tinha uma forma mais parecida com a de um ET: uma mandíbula ligeiramente pontiaguda e havia estado em poder desta tribo durante bastante tempo. A caveira era de cor azul nos olhos e na parte superior do crânio.