Trata-se apenas de um inocente rio situado em Caraguatatuba, cidade litorânea do Estado de São Paulo, bastante próxima, aliás, da misteriosa Ilhabela, onde também certas coisas muito estranhas costumam acontecer. Esse pequeno rio deságua em uma praia denominada Martim de Sá, não sendo muito largo e tampouco profundo, uma vez que a altura das suas límpidas águas não ultrapassa os cinqüenta centímetros em situações normaisHá pouco tempo atrás, esse rio não tão inocente como parece foi palco de uma das mais arrepiantes e estranhas ocorrências – exatamente quando um casal de noivos, passando férias no local, alegremente o atravessava para atingir a praia. O rapaz, funcionário de uma indústria automobilística, repentinamente foi tragado como se tivesse caído em um vácuo inexistente, sumindo em pleno ar! Ou melhor, em plana água! A sua desesperada noiva, tomada de pânico, ainda tentou inutilmente agarrá-lo por uma das mãos enquanto rapidamente ele se desvanecia diante dos seus atônitos olhos. O caso não teve muita repercussão, ou se teve foi prontamente abafado. A naturalmente intrigada indústria designou uma equipe de geólogos que vasculhou inteiramente o tal rio, bem como o seu leito, não encontrando qualquer vestígio de um suposto “buraco” que eventualmente tivesse tragado o seu desditoso empregado. Como nada tivesse tido encontrado ou qualquer explicação plausível tivesse sido obtida, numa espécie de homenagem póstuma, batizou uma da ruas internas do seu parque industrial com o nome do rapaz até hoje desaparecido! à inconsolável noiva somente restou uma forçada resignação, até que certo dia estando na estabelecimento comercial de propriedade do seu pai, recebeu a estranha visita de uma mulher, a qual jamais vira antes, e que a ela se dirigindo foi, sem maiores rodeios, diretamente ao assunto: Dizia-se “médium” e portadora de uma mensagem do desaparecido noivo! A tal mensagem dizia que o rapaz não estava morto, mas bem. Contudo, em um outro local situado em um “mundo paralelo ao nosso”. Essa mensagem dizia ainda que esse tal mundo paralelo e o nosso se interagem de tempos em tempos e quando isso ocorre certos portais, ou ruptura dimensionais, são então abertos. E terminava dizendo que o desaparecimento do seu noivo ocorrera devido ao fato de ele ter passado nos exatos momentos e nos locais onde esses mundos se entrecruzam! Enfim, acrescentamos, aquele jovem era a pessoa errada no lugar errado! Mas o fato que pode ser mais relevante é que pouco adiante desse rio, já na praia denominada Martim de Sá e apontando diretamente para Ilhabela, está postada uma estranha pedra contendo misteriosos sinais gravados. Talvez um marco que sinalizaria a existência desse vórtice gerado pelo cruzamento de mundos, de tempos em tempos! Vale lembrar que casos semelhantes a esse, de pessoas que repentinamente somem no ar, não são fatos isolados. Vários e, sobretudo, estranhíssimos casos já foram reportados e estão devidamente catalogados pelos pesquisadores do Realismo Fantástico. Esses vórtices, portais, rupturas dimensionais, ou como quer que possam ser denominados, estão realmente presentes por todas as partes do mundo e alguns deles se fazem notórios pelo fato de tragarem aviões, navios e seus respectivos tripulantes, ou passageiros. Trata-se de verdadeiras armadilhas em escalas muito maiores, porém, do que o pequeno rio que cruza Caraguatatuba, mas nem por isso menos perigosas! Por analogia, alguns desses “pontos de encontro” (se é que podemos assim chamá-los) estariam certamente demarcados por qualquer tipo de sinalização muito bem elaborada, além dos tradicionais “monumentos” associados. Assim parece ser o caso da Pedra da Gávea e adjacências, repletos de estranhos marcos sinalizadores – daí o fato de estarmos relatando nestas páginas, em absoluta primeira-mão, essa insólita ocorrência do litoral paulista. E adiante da pedra da Gávea se situam, nessa ordem, as praias da Barra da Tijuca, Recreios dos Bandeirantes, Grumari, Sepetiba, Guaratiba, Restinga da Marambaia e daí para diante o famigerado litoral de Angra dos reis que irá finalmente culminar já nas praias do Estado de São Paulo, chegando-se portanto a Ilhabela, Caraguatatuba, etc. Sem qualquer intenção pejorativa, chamamos de “famigerado” tal lindíssimo e paradisíaco litoral carioca, também conhecido como Costa Verde, pela simples razão de ser um “Mini-Triângulo das Bermudas” -onde já desapareceram sem quaisquer explicações os aviões, helicópteros, navios e também várias pessoas. Parece que uma espécie de “maldição” está presente naquela área. Somam-se aos desaparecimentos alguns inexplicáveis acidentes envolvendo de preferência os helicópteros. O mau tempo e também na maioria das vezes a falha humana, são sempre responsabilizados nos inquéritos instaurados, pondo-se assim um ponto final ao assunto. Na verdade, certas “tempestades” repentinas em meio a um céu anteriormente limpo costumam cercar aqueles aparelhos, derrubando-os inapelavelmente. Um dos casos mais notórios foi o acidente ocorrido em 1992 que vitimou o deputado Ulysses Guimarães e outros três ocupantes do aparelho. Até hoje não se localizaram os restos principais da aeronave, dentro dos quais acredita-se que tenha ficado preso o corpo do parlamentar. Essas coisas vindas do nada literalmente “sugam” os helicópteros para a direção do mar, fazendo com que embatam violentamente contra as ondas bravias. Pilotos experientes, com milhares de horas de vôo, ali finalizaram tragicamente as suas carreiras. O mais curioso é que vários desses aparelhos acidentados jamais foram encontrados no fundo do mar, apesar das extensas buscas realizadas, mesmo com o emprego dos sonares mais sofisticados. Não esqueçamos que essa região litorânea que principia exatamente a partir da Pedra da Gávea e se estende ao Estado de São Paulo está devidamente reconhecida e mapeada com um dos “Doze Cemitérios do Diabo”, apresentando, por conseguinte, as sinistras características dos demais. Todos esses, por assim dizer, “pontos negros” existentes no planeta Terra apresentam essas mesmas peculiaridades, tornando-se portanto palcos de estranhos distúrbios meteorológicos e/ou magnéticos e também dos certos tipos de ocorrências ainda mais estranhos e que chegam a beirar os domínios do sobrenatural! E principalmente não devemos deixar de lado que os estranhos distúrbios de natureza magnética, ou ainda eletromagnética, estão intimamente correlacionados ao fenômeno OVNI, precisamente as estranhas máquinas de origem desconhecida e que têm nesses pontos bem específicos suas áreas de intensa atividade operacional! O problema então é o seguinte: viriam essas máquinas (ou quem sabe VETORES) de um universo paralelo e se manifestariam no nosso plano tridimensional através de certas “portas”, exatamente situadas nesses “Doze Cemitérios do Diabo”? Os desaparecimentos dos navios, dos aviões e das pessoas, bem como os tais “acidentes” seriam deliberadamente provocados? Tudo é possível. Todavia, o certo é que esses lugares “especiais” sempre se encontram demarcados pelos sinais e pelos símbolos – como se fora uma espécie de aviso, um sinal de alerta e talvez PERIGO! O certo é que parece existir uma espécie de interação entre as perdidas civilizações do passado remoto e a estranha atividade que vem sendo desenvolvida por aqueles que tripulam esses misteriosos objetos celestes. E esses ‘portais” do espaço e talvez do PRÓPRIO TEMPO continuam vívidos e em plena atividade, talvez verdadeiras passagens dimensionais por onde precisamente se deslocariam os OVNI, juntamente com os seus misteriosos tripulantes. E dizemos relativas ao “próprio tempo” uma vez que nada (nada mesmo!) impede que essas misteriosas máquinas voadoras sejam realmente VETORES destinados a VIAJAR NO TEMPO! Assim, hipoteticamente, essas passagens permitiriam, por exemplo, que os habitantes da própria Terra, do ano 5000 talvez, possam voltar ao passado de quando em vez! E isso, quem sabe, explicaria o fato de essas passagens estarem demarcadas pelos monumentos, sinais e símbolos. Como uma espécie de coordenadas e pontos de referências, somente compreensíveis àqueles que as idealizaram e confeccionaram! *Sérgio Russo é escritor brasileiro, nascido e residente na cidade do Rio de Janeiro, pesquisador há mais de 35 anos do gênero REALISMO FANTÁSTICO e autor
de 10 livros versando sobre tão apaixonante tema.