23 de dez. de 2010

O Mito da Hipótese Extraterrestre como Fato

De todas as teorias não-terrestres propostas para explicar o fenômeno OVNI, a hipótese extraterrestre (HET) sempre me pareceu a mais plausível. Eu não penso que tenha sido provada, mas acredito que é uma aposta melhor que outras sugeridas quando se olha para a evidência e a ciência.

A evidência parece indicar que pelo menos alguns casos OVNI representam uma inteligência não-humano em ação. A ciência nos diz agora que há quase certamente outros seres inteligentes na galáxia, e se eles forem mais avançados que nós, há uma chance razoavelmente boa de que eles possam chegar até aqui.

Porém, é crítico lembrar que a letra fundamental em HET é o "H" - ainda é apenas uma hipótese, e qualquer um que lhe diga que possa provar que alienígenas têm visitado a Terra além de dúvida razoável, ou até mesmo no saldo de probabilidades, está colocando a carroça bem na frente dos bois.

Além disso, porém, penso que o maior problema com os partidários da HET dentro da ufologia é que eles são tão… "limitados" em sua perspectiva. Estão convencidos de que aliens visitaram a Terra, e em muitos casos acreditam que eles ainda estão visitando Terra e interagindo com humanos de todos os modos, alguns bons e outros ruins. Eles são da escola de pensamento “feijão com arroz”, i.e. o senhor Zé ET cruzou o espaço em direção à Terra em um disco voador, de forma muito similar à qual Capitão Kirk e todos nossos outros ícones de ficção científica fazem cruzando a galáxia.

Isto é o que eu chamo ufologia "Keyhoe-iana", porque está baseada diretamente nos pensamentos que o major Donald Keyhoe sugeriu inicialmente nos anos 1950. Está antiquado, e terrivelmente distante da ciência moderna. Presume que extraterrestres estão apenas algumas décadas, ou talvez cem ou duzentos anos mais avançados que nós, o que é altamente improvável. Presume que os ETs estão preocupados conosco, e que nós somos de alguma maneira importantes a eles, o que também é altamente improvável. Em resumo, é um ponto de vista que está baseado no que pessoas que cresceram nos primórdios da ficção científica e corrida espacial esperavam de seus alienígenas, e não no ponto de vista que os físicos e astrobiólogos modernos adotam.

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