3 de nov. de 2010

Será um OVNI? - Os Governos Mentem!

Uma das explicações mais usadas para justificar o avistamento de “luzes estranhas” no céu é a de que se tratavam de “satélites artificiais”. É certo que muitas das vezes podemos nos confundir com estes satélites que ficam orbitando o nosso planeta. Mas como saber se o que foi avistado se trata ou não de um satélite artificial? 

     Os satélites artificiais não possuem luz própria. Logo, só refletem a luz solar quando penetram a zona de penumbra da Terra. Portanto, tão somente nesses momentos podem ser vistos a olho nú, se o observador se encontra na zona próxima. Naturalmente, o fato de ver um desses satélites artificiais depende também de seu tamanho e da altitude da órbita que ele descreve. Se o aparelho estiver a 30.000 quilômetros da Terra, não o vemos... Porém, se estiver a uma altura de 100, 200, 300, 400 e até 500 quilômetros, na hora de crepúsculo e dependendo de seu tamanho, pode ser localizado à simples vista. Isto significa que os satélites artificiais só podem ser vistos ao amanhecer, ou no crepúsculo.

     Assim que o satélite sai da zona de penumbra e penetra no cone de sombra da Terra, se torna impossível vê-lo, uma vez que a luz do Sol não mais incide sobre sua superfície. Sendo assim, não há qualquer possibilidade de se ver passar um satélite artificial durante o dia pois a luz do Sol “absorve-os”, assim como faz com as estrelas. 

     Outro fato revelador é que a visão destes objetos quando uma pessoa se encontra no momento de penumbra ocorre muito poucas vezes. O tempo que um destes objetos leva para cruzar na totalidade toda a abóbada celeste pode variar entre três e trinta minutos, dependendo de diversos fatores como velocidade, altura, etc e sempre possuem a forma de uma estrela. Na verdade, a única diferença de um satélite para uma estrela é que estas piscam, e não se movimentam. 

Descartando as Possibilidades 

     Temos acima que se o objeto avistado foge a estas características citadas, então não é um satélite artificial. 

     Mas pode ser um balão metereológico, um jato, ou qualquer coisa do gênero passando por ilusões de ótica e efeitos estranhos provocados pelas forças da natureza. Vamos então explorar as possibilidades: 

Foi um Balão? 

     Esta é outra das “desculpas” corriqueiras para os avistamentos, como o foi (desastrosa e ridiculamente) feito no caso Roswell, por exemplo. 

     Uma maneira fácil e rápida de descartar quaisquer dúvidas sobre esta possibilidade, é observar a velocidade e a trajetória do objeto proposto. 

     Um balão ou sonda metereológica não pode se movimentar muito rápido já que não possui motores. Estes se movimentam à velocidade e ao sabor das correntes de ar. Também não são capazes de realizar “manobras”, mudar de curso e altura repentinamente e seguidas vezes. Um fato que confunde é que algumas pessoas acham que balões não possuem luzes. Isso é motivo de enganos. Alguns balões possuem luzes sim, principalmente se forem balões de pesquisa – para que se tornem mais fáceis de serem localizados e recuperados por causa de seu alto preço. Mas raramente são tripulados....

     Portanto, algo que se movimente de forma extremamente ágil e rápida, ou varie de altura e curso não pode ser um balão ou sonda. 

Uma Arma Secreta Talvez... 

     Existe a possibilidade de que muito do que é avistado sejam protótipos, tecnologia de ponta, algo ainda não divulgado. 

     Avaliemos esta hipótese: os objetos avistados conseguem fazer manobras fantásticas, mudar de curso e velocidade num piscar de olhos (segundo relatos de testemunhas, cruzam a abóboda celeste em 3 uo 4 segundos), e são capazes de pairar no ar, emitir luzes fortíssimas e ainda ssim não fazer ruído algum. Será que o homem já desenvolveu esta tecnologia? Será que já dominamos a gravidade, ou anti-gravidade? Se a resposta for sim, como explicar que tais naves sejam vistas pela humanidade desde a pré-história segundo os registros encontrados? 

     Não posso afirmar que não temos tecnologia para tais façanhas. Só o que estou dizendo é que se existem tais tecnologias, não são conhecidas pela quase totalidade das pessoas. Mesmo assim, como explicaríamos a presença destas “naves” desde o começo de nossa história? 

Meteoros e Meteoritos? 

     Estes são cristais de rocha ou de gelo que circulam pelas galáxias. Quando penetram em nossa atmosfera, a grande velocidade e o atrito com esta faz com que se superaqueçam e fiquem incandescentes, provocando sua luminosidade. Estes, assim como os satélites artificiais, não mudam sua rota, seguindo sempre em linha reta, salvo em casos de interferência externa. 

     Normalmente, dependendo de seu tamanho, se desintegram antes de atingir a superfície do planeta. Seria o que nós chamamos de “estrela-cadente”. 

Outros Efeitos naturais? 

     Me parece improvável que algum evento natural possa produzir uma forte e intensa luz a qual possa se movimentar no ar com incrível rapidez, alterar a intensidade da luz e mudar de cor, variar sua altura, mudar de curso e também pairar no ar, não citando os casos em que estas são vistas “pousadas”. 

Conclusão 

     Quando um objeto não pode ser identificada como um avião, sonda, fenômeno meteorológico ou natural, e, entretanto, apresenta uma série de características concretas, essa coisa é designada como sendo um OVNI, ou “Objeto Voador Não Identificado”. 

     Quando mais, um objeto voador não identificado desenvolve velocidades ascencionais inatingíveis pelos nossos veículos, a que outra conclusão poderíamos chegar? Se a essas velocidades fantásticas acrescentarmos movimentos de giro tático e evoluções impossíveis de serem realizadas pelos nossos atuais sistemas de navegação aérea, o que pensar?