As estátuas presentes, esculpidas em lava porosa, em alguns casos, retirada a quilômetros de distância na base de vulcões extintos na ilha, fazem um total de 300. Cada uma tem em média 4 metros de altura e pesa umas 30 toneladas. Existe ainda uma maior, inacabada, a qual deveria ter uns 20 metros de altura e 50 toneladas. Hoje, os gigantes de pedra que Roggeveen descrevera em seu livro de bordo encontram-se todos tombados, destroçados e com seus capacetes quebrados.
 Vale ressaltar que os colonizadores quando lá chegaram, se depararam com um fato curioso, para não dizer bizarro: nas minas junto ao vulcão, encontraram diversas estátuas inacabadas e ferramentas largadas ao acaso, como se todos ali tivessem saído para um almoço, e nunca tivessem retornado. Sua história, seus costumes, seu passado já não mais se encontrava presente na memória de seus habitantes. Foi preciso anos de estudo e de pesquisa para se levantar o que hoje se sabe.
Os nossos conhecimentos se baseiam na lenda do rei Hotu-Matua, que diz: "…Há muitos anos atrás, vieram na direção do Sol nascente o rei Hotu-Matua e sua rainha, com 7 mil súditos, em duas canoas. Chegaram à ilha e se instalaram." Os habitantes locais relatam que cada canoa era do tamanho de uma praia local (180 metros). |
A hipótese mais aceita hoje nos meios científicos é que Hotu-Matua era um nobre rico exilado, o qual viajou com os seus súditos. O fato de as estátuas presentes na ilha terem as orelhas alongadas pode se dever ao costume dos nobres incas de pendurar pesos nestas para alongá-las e diferenciá-los de seus súditos. A expedição Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl, provou que é possível uma simples jangada saida das américas, levada pelas correntes, chegar à Ilha de Páscoa.
Cálculos diversos fixam a data da chegada de Hotu-Matua à ilha entre 850 e 1200 de nossa Era, numa época em que a Europa ainda se encontrava em plena Idade Média e nem sequer se cogitavam descobertas marítimas. Os costumes e os tipos físicos dos habitantes da ilha apontam tanto para uma origem inca quanto indonésia, chinesa e até egípcia. O que se acredita é já estar a ilha habitada por antigos naturais polinésios quando chegou Hotu-Matua, que os dominou e se transformou, com sua gente, na alta classe local.
Cálculos diversos fixam a data da chegada de Hotu-Matua à ilha entre 850 e 1200 de nossa Era, numa época em que a Europa ainda se encontrava em plena Idade Média e nem sequer se cogitavam descobertas marítimas. Os costumes e os tipos físicos dos habitantes da ilha apontam tanto para uma origem inca quanto indonésia, chinesa e até egípcia. O que se acredita é já estar a ilha habitada por antigos naturais polinésios quando chegou Hotu-Matua, que os dominou e se transformou, com sua gente, na alta classe local. Perto do litoral, foi achada uma caverna num lugar chamado Hanga Tuu Hata, a qual continha uma figura gravada de uma antiga embarcação à vela, que segundo pensam os estudiosos, é a visão da De Afrikaanske Galei por um artista local
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