Por volta das 22 horas do dia 02 de julho de 1947, alguns habitantes da pequena cidade de Roswell, Novo México, foram surpreendidos por um intenso clarão azulado no céu, proveniente de um estranho aparelho – descrito como de formato oval e semelhante a dois pires invertidos – e que se deslocava em altíssima velocidade provocando à sua passagem falhas no fornecimento de energia elétrica e interferências nos receptores de rádio.
Poucos segundos depois foi nitidamente ouvida uma forte explosão advinda de um local distante, começando a partir daí uma das mais estranhas estórias registradas nos anais da Ufologia.
Cinco dias depois, precisamente em 07 de julho, a operadora de telex da radioemissora KOAT, situada naquela cidade, iniciava a transmissão para as agências de notícias dando conta que um Disco Voador embatera-se contra o solo de Roswell, estando sob custódia do exército – principalmente pelo fato de conter diversos cadáveres de humanóides em meio aos seus destroços calcinados!
Deu para perceber que alguma coisa não ia bem, quando subitamente entrou na linha do aparelho de telex, para total espanto da operadora, uma mensagem que se sobrepôs à sua transmissão (um sinal evidente de que o aparelho de telex da emissora estava censurado!) e que determinava exatamente isso:
FBI – ATENÇÃO ESTAÇÃO: NÃO TRANSMITA. REPETINDO: NÃO TRANSMITA ESTA MENSAGEM. INTERROMPA IMEDIATAMENTE A COMUNICAÇÃO.
Em 09 de julho o então presidente da república, Harry Truman, manteve um encontro com o senador pelo Novo México, Carl Hatch. A Casa Branca recusou-se a revelar o seu teor, alegando “razões de segurança nacional”.
Mas o quê exatamente estaria por trás de tudo isso? Simplesmente um comunicado oficial expedido às pressas pela própria Base aérea de Roswell, através do seu oficial de informações, tenente Walter Haut, devidamente autorizado pelo comandante daquela unidade, o qual não somente confirmara a queda do OVNI como também dava conta da sua apreensão pelas autoridades militares, sob o comando do então tenente e posteriormente major Jesse Marcel – oficial do Bureau de Informações do Grupo de Bombardeio 509, daquela mesma base!
Essa nota, oficialmente divulgada e sem a correspondente aprovação prévia das autoridades superiores de Washington, chegou por sua vez às agências de notícias de todo o país e também do mundo, sendo logo objeto dos noticiários nos New York Times e o Times de Londres, além de amplamente divulgada pelaAssociated Press.
Tais fatos causaram enorme problemas para o comandante da Base Aérea de Roswell, coronel Willian Blanchard, que logo foi severamente repreendido pelo Pentágono. Enquanto isso, alguns curiosos que chegaram antes dos militares ao local da queda – estudantes, policiais, fazendeiros, etc – viram com os seus próprios olhos os destroços do grande Disco Voador, ao redor dos quais jaziam os cadáveres de estranhas criaturas humanóides – segundo as descrições, dotadas de reduzida estatura, coloração pálida e usando vestimentas bastante parecidas com macacões de vôo!
Os relatos que se multiplicavam pela cidade davam conta também da incrível multiplicidade dos fragmentos que se espalhavam por uma extensa área, em decorrência do impacto da nave contra o solo. Esses fragmentos eram compostos por folhas metálicas, do tipo do nosso papel-alumínio, porém indestrutíveis. Podiam ser dobradas ao máximo, porém logo restauravam o formato original quando liberadas; eram imunes ao fogo e não deformavam mesmo quando submetidas às mais fortes pancadas!
Também foram encontradas estranhas pranchas, elaboradas em um material que se assemelhava a uma curiosa espécie de madeira-elástica e da mesma forma indestrutível, que continham sinais lineares de um alfabeto inteiramente desconhecido – segundo as testemunhas, bastante parecidos com os hieróglifos egípcios.
Começou então a caça às bruxas. Os militares de Roswell interditaram o local e confiscaram todos os souvenirs sob a posse dos curiosos. O próprio comandante da operação, o tenente Jesse Marcel, levara para a sua casa alguns desses objetos com os quais presenteou seu filho, tendo mesmo dito a ele naquela ocasião: “meu filho, talvez você tenha sido o primeiro humano a ver algo escrito em outro planeta!”.
Enquanto isso, o Pentágono e as altas autoridades governamentais impuseram o embargo total na Base de Roswell. Vários representantes vieram diretamente de Washington para confiscar o disco acidentado e também os destroços recolhidos – incluindo os cadáveres dos alienígenas! -, levando-os sob severa escolta armada para as distantes instalações secretas de Wright Patterson.
O próprio comandante de Roswell, coronel Blanchard, bem como o tenente Jesse Marcel, entusiastas da plena divulgação do assunto e além de tudo testemunhas diretas quanto à sua realidade, pelo grave fato de terem falado demais foram pressionados e intimados a manter sigilo, sob pena de serem submetidos à corte marcial.
Jesse Marcel, particularmente, foi o mais humilhado de todos. Recebeu ordens diretas para restituir os fragmentos com os quais presenteara o filho, principalmente a tal prancha repleta de inscrições misteriosas! Por determinações expressas de Washington foi intimado a comparecer a uma reunião com a imprensa, realizada em uma base aérea distante (precisamente Fort Worth), na qual foi colocado diante dos fragmentos aluminizados de um balão meteorológico do tipo Skyhook e mesmo contra a sua vontade reconhecer aquela evidente fraude como os destroços que foram por ele mesmo recolhidos em Roswell!
Como uma espécie de castigo extremamente humilhante, um oficial de alta patente ali presente determinou que ele se ajoelhasse e nessa posição posasse para as fotos da imprensa, com uma folha de plástico do balão Skyhook nas mãos. Assim, através de uma manobra pouco convincente e acima de tudo extremamente deselegante, foi divulgada a nota oficial dando conta que o Disco Voador espatifado não passara dos restos de um balão meteorológico e que toda a estória fora decorrente apenas de um erro de identificação!
Em suma, o objetivo era desmoralizar o comando da Base de Roswell e principalmente destruir a carreira do tenente Marcel, ridicularizando-o. Pouco tempo depois, o coronel Blanchard foi destituído das suas funções e licenciado. Marcel, por sua vez, caiu no ridículo e ficou no ostracismo, sendo conhecido nos meios militares como um oficial de inteligência incapaz de reconhecer os simples fragmentos de um balão-sonda.
Mas como silenciar as testemunhas da cidade? Nesse ponto entraram em cena as costumeiras intimidações, as pressões mais variadas e até mesmo SUBORNOS que teriam sido generosamente distribuídos entre as principais personagens que eventualmente poderiam comprometer as eficientes manobras oficiais de acobertamento que logo se seguiram.
A título de exemplo, ressalte-se que W. Brazel, o fazendeiro e proprietário das terras onde o OVNI se espatifara, foi mantido incomunicável pelas autoridades militares que intervieram no caso, por sete dias consecutivos. Porém, coisas ainda piores viriam a acontecer, incluindo-se aí misteriosos “acidentes” que tiraram as vidas daqueles que se atreveram a falar demais e que por sinal sequer pouparam altos funcionários do governo!
Estamos falando da misteriosa morte do Secretário de Estado James Forrestal, designado pelo presidente dos EUA para acompanhar o caso. Sabe-se que durante a autópsia que estava sendo secretamente realizada em uma instalação militar altamente fortificada, contando com a presença de vários cientistas, os legistas constataram que uma das criaturas alienígenas estava VIVA!
Levada para outras instalações, essa criatura foi assistida por médicos e outras autoridades das comunidades científica e militar, tendo sobrevivido por algum tempo. Forrestal, que a princípio fora considerado como colaborador das manobras de sigilo, assim exigiu na qualidade de representante do governo e obteve autorização para penetrar nessas instalações subterrâneas altamente secretas, situadas no deserto e muito provavelmente em Los Alamos, onde o alienígena sobrevivente era mantido sob confinamento.
Colocado diante da criatura, separado apenas por uma espessa vidraça de isolamento, aconteceu um fato curioso: o humanóide encarou-o fixamente através dos seus grandes olhos oblíquos e por intermédio de uma tremenda força telepática literalmente invadiu a sua mente, transmitindo a seguinte mensagem:
“Mais estão vindo; outros diferentes. Diferentes da minha raça. Muitas raças diferentes, de diferentes espécies. Estão vindo!”
No mesmo instante a criatura veio a falecer, apesar das desesperadas tentativas dos médicos para tentar reanimá-la. Forrestal, que chegou a passar mal diante da forte invasão na sua mente, ficou profundamente abalado e durante uma reunião mantida com a tal sinarquia de militares e cientistas que ocultamente manipula nos EUA, e talvez em todo o mundo, o fenômeno OVNI, fez valer a sua autoridade e teria exigido o fim do sigilo com a conseqüente divulgação dos fatos associados, para o público em geral – o qual, segundo suas palavras diante dos atônitos conspiradores, “não poderia ignorar assunto de tamanha relevância”!
Forrestal tentara assim romper a barreira do acobertamento e do silêncio, adotando uma atitude temerária e que certamente contrariava toda uma estrutura de ocultos interesses! O certo é que uma misteriosa e até bastante “conveniente” crise de profunda depressão que lhe sobreveio logo a seguir, colocou-o hospitalizado e incomunicável… Sob a guarda constante de agentes governamentais postados à porta do seu quarto! Certa noite, uviu-se um forte ruído de impacto no pátio externo. Funcionários do hospital acorreram e se depararam com o corpo estatelado do secretário de Estado, o qual jazia logo abaixo da alta janela do seu quarto (décimo-sexto andar!), vítima daquilo que posteriormente seria classificado como “suicídio”, motivado por sérias desordens mentais. Todas as anotações pessoais, especificamente relacionadas aos extraterrestres, contidas no diário particular daquele membro do próprio Governo Americano, ao que tudo indica convenientemente “suicidado”, foram integralmente confiscadas e acham-se até hoje sob severa guarda por parte do Pentágono!
Glenn Davis, agente funerário da cidade, era noivo de uma enfermeira que efetivamente esteve presente à necrópsia dos cadáveres alienígenas e que por sua vez também falara demais, tornando-se assim a próxima vítima fatal: desapareceu vitimada por um suposto acidente de aviação, pouco tempo depois de fazer as seguintes revelações: eram como fetos, não eram humanos! Os corpos emanavam um odor fétido, todos eram obrigados a usar máscaras; inclusive as altas autoridades que vieram de Washington! Fotógrafos do governo exerciam intensa atividade durante os exames procedidos, cobrindo todas as fases das autópsias, através de todos os ângulos possíveis. aquelas criaturas, que seriam quatro, tinham enormes cabeças – à semelhança de peras invertidas – ; peles macias elásticas e escamosas – tal como nos répteis. Eram dotadas de olhos pronunciadamente amendoados e escuros, sem orelhas visíveis. Não tinham músculos estriados discerníveis; suas bocas, enrugadas e pequenas, desprovidas de dentição. O líquido incolor, encontrado em todos os pontos do organismo era totalmente diferente do nosso sangue. Não foram encontrados sistemas digestivos ou gastrointestinais, ou sequer áreas de excreção – tais como a retal dos seres humanos!
Foi também verificada a ausência total de órgãos reprodutores internos e também de genitália externa, pelo menos na medida em que os conhecemos. Quatro dedos em cada pé e mão daquelas criaturas, compunham o quadro mais estranho daquelas cenas: eram longos e ligados por membranas, da mesma forma que certos lagartos terrestres!
Aliás, as suas peles escamosas, elásticas e semelhantes a malhas denotavam espantosa similaridade com a família dos répteis! Os legistas concluíram, a priori, que elas absorveriam e da mesma forma excretariam os seus alimentos através dessa camada rugosa – algo parecido com a síntese da clorofila, elaborada pelos nossos vegetais…..
Mas, prestemos atenção nos detalhes grifados, pois veremos, logo adiante, que não estamos decididamente lidando com simples e inocentes formas vegetais.
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