O valor da moeda está no material usado e no fato de ser uma falsificação de 2 mil anos
Foto: Universidade de Brighton/Divulgação
Foto: Universidade de Brighton/Divulgação
Uma pequena moeda de prata encontrada por um faxineiro britânico foi avaliada pelas autoridades do país em 3 mil libras (R$ 8.157). Segundo a Universidade de Brighton, que divulgou o caso nesta quinta-feira, o objeto tem cerca de 2 mil anos, da época do Império Romano, mas o mais curioso é que ela foi feita de prata maciça e era falsa. Não fossem esses detalhes, valeria apenas 100 libras.
De acordo com a universidade, o material certamente custou ao criador muito mais do que ele recebeu pelo trabalho. O objeto deveria reproduzir outra moeda que comemorava a batalha de Otaviano contra Marco Antônio e Cleópatra, em 31 a.C..
Contudo, o ferreiro, ao tentar reproduzi-la anos depois, certamente não se lembrava muito bem como a moeda parecia. A maioria das inscrições estava errada e a figura de um crocodilo, que existia no objeto original, estava voltada para o lado errado. A figura de César também aparece, mas deveria ser a de Augusto.
Ainda por cima, ele escreveu de forma errada Egito - aparece Aegipto, em vez das formas mais comuns da época: Aegypto ou Aegvpto.
A descoberta
Alguns meses após construir um detector de metais, Rob Clements, 45 anos, encontrou a moeda a poucos centímetros da superfície em um campo aberto nos arredores de Brighton. Estudos detalhados da universidade indicaram que a moeda era feita de prata maciça. Um especialista em moedas do Museu Britânico disse que as inscrições indicam que o ferreiro não era totalmente letrado.
Alguns meses após construir um detector de metais, Rob Clements, 45 anos, encontrou a moeda a poucos centímetros da superfície em um campo aberto nos arredores de Brighton. Estudos detalhados da universidade indicaram que a moeda era feita de prata maciça. Um especialista em moedas do Museu Britânico disse que as inscrições indicam que o ferreiro não era totalmente letrado.
Contudo, ainda permanece um mistério para os pesquisadores o motivo de ter sido utilizado um material tão caro para uma falsificação. Já o faxineiro pretende investir o dinheiro para cursar a própria Universidade de Brighton, onde trabalha.
fonte: Terra