28 de dez. de 2010

Não estamos sós!

Meteorito

Em agosto de 1996, exatamente 20 anos depois de a sonda Viking transmitir as incríveis, porém verdadeiras, fotos das estranhas construções presentes no solo do planeta Marte, os cientistas da Universidade de Stanford revelaram algo espantosamente associado e que por sua vez estava sendo mantido sob absoluto sigilo há bastante tempo.

Estruturas fósseis foram encontradas no interior do meteorito Allan Hills 84001, cuja idade foi estimada em 4,5 bilhões de anos, descoberto na Antártica e comprovadamente originário daquele planeta! Mediante o emprego de microscópios especiais, os cientistas da Universidade Tanderbilt, EUA, verificaram que, apesar da passagem do tempo, até mesmo alguns microrganismos mais resistentes conseguiram sobreviver no seu interior, já que a temperatura interna não ultrapassara os 40 graus Celsius – extremamente propícia à sua sobrevivência!
Equipamentos de última geração, assim como sofisticados artefatos lasers, vinham sendo secretamente utilizados para proceder estudos que visavam a confirmar a presença de grupos moleculares orgânicos, denominados Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos, ou PAH, no interior daquele objeto celeste.
Confirmada a tal presença, já que essas moléculas são formadas pela degradação de alguns outros micróbios mortos, descobriu-se ainda mais: foram detectados compostos de sulfetos de ferro e magnetita, inegavelmente produzidos pelas bactérias que vivem sem o ar, conhecidas como anaeróbias!
Um dos principais cientistas envolvidos nessa pesquisa, o Dr. Xavier Chilier, declarou que tal descoberta faz com que a teoria de que existe vida em outros planetas passe de um cálculo de probabilidades a uma perspectiva química. E foi mais longe ainda ao afirmar:
- Nosso estudo representa uma revolução, pois derruba o dogma de que a Terra é o único depósito de vida no Universo.
De fato, pois outras revelações vieram à tona em complemento a essas sensacionais pesquisas: desde muito os cientistas da NASA já sabiam que há alguns milhões de anos Marte, o curioso planeta vermelho, fora um verdadeiro paraíso composto por verdejantes florestas, mares e rios, sustentados por uma conseqüente e benéfica atmosfera. E talvez por isso mesmo não menos habitado por diversas criaturas, algumas delas certamente inteligentes!
Testes científicos realizados por simulações computadorizadas comprovaram que aquele corpo celeste fora vítima de uma sensacional e misteriosa catástrofe, que de um só golpe drenou toda a atmosfera, transformando-o em um astro virtualmente morto!
A hipótese mais plausível refere-se ao choque de um imenso meteoro contra a superfície, o qual, tal como acontece quando se perfura um balão de borracha, sugou para o espaço sideral toda a camada atmosférica. Algo que, diga-se de passagem, poderá também acontecer com a Terra e qualquer outro corpo celeste, tornando-o deserto, morto, estéril e inabitado!
A comprovação de que existiram (ou talvez ainda existam!) formas de vida em Marte, já que sob os leitos secos dos outrora caudalosos rios e mares que cobriam a sua superfície existem vestígios de fontes de águas subterrâneas, aliadas à presença de estranhos monumentos que têm, digamos, noventa e nove vírgula nove por cento de probabilidades de serem obras de seres inteligentes, levou a própria NASA a se interessar por pesquisas mais aprofundadas no assunto. A partir dessas revelações, Daniel Goldin, diretor daquele órgão, recebeu apoio direto do presidente Bill Clinton para investir maciçamente nas missões marcianas através de um programa de emergência o qual prevê o lançamento de dez sondas de pesquisas, culminando no chamado Projeto Pathfinder – talvez um artefato a ser tripulado pelo homem!
Não adiantou, portanto, esconder o óbvio. A descoberta dos cientistas da Universidade de Stanford forçou uma inesperada situação e a imprensa internacional apurou por seu turno que os cientistas dos organismos oficiais do Programa Espacial Norte Americano já tinham desde algumas décadas o conhecimento da existência de formas de vida no planeta vermelho e contudo se abstiveram de fazer tal revelação pelo fato de “temerem o despreparo das massas no tocante ao impacto psicológico, filosófico e religioso que daí poderia advir”
Algo que não deixa de ser hilariante e que equivaleria a uma embaraçada jovem recomendar ao seu zeloso pai para não se preocupar pelo fato de ela se encontrar “ligeiramente grávida”!
Aliás, a revelação dos vestígios de vida no meteorito americano Allan Hills 84001 parece que literalmente propiciou uma mudança de atitudes e o rompimento desses carcomidos tabus, uma vez que o mesmo Daniel Goldin declarou poucos dias depois à imprensa que as novas imagens transmitidas pela sonda Galileu por sobre a superfície de Europa, uma das luas de Júpiter, indicavam que existem enormes possibilidades quanto à existência de água sob a crosta de gelo que cobre extensas áreas daquele satélite, o que representa um importante passo para determinar a igual existência de ambientes suficientemente aquecidos e úmidos para abrigar… Formas de vida!
Assim, esquecendo os clássicos negadores e os céticos de plantão (especialistas em praticar o curioso esporte do “pombo ao tiro”, isto é, atiram primeiro para lançar o pombo depois), podemos ter a certeza de que não estamos sós e que a vida trata-se de uma condição matemática do universo, sendo até um fator bastante comum nesta incomensurável e ainda pouco conhecida vastidão estrelada que nos cerca!