Porque a Esfinge tem o corpo na forma de um leão? Qual a relação entre a Esfinge e o zodíaco? Para entendermos essas questões devemos antes saber qual a relação entre o Sol e o Equinócio da Primavera.
O Sol, no Equinócio de Primavera, se levanta com uma determinada constelação ao fundo. Essa constelação é sempre uma das doze casas zodiacais. A cada \proximadamente 2.160 anos, essa constelação (ou casa zodiacal) muda, dando lugar a próxima. É isso o que chamamos de “Era”. Estamos hoje vivenciando um momento de transição entre as Eras de Peixes e de Aquário.
Com este processo em mente, se voltarmos no tempo, antes mesmo da Era de Áries – que foi a predecessora da Era de Peixes -, chegaremos à época de 2.500 a.C., em plena Era de Touro. Segundo os cientistas ortodoxos, essa corresponderia à época em que a Esfinge foi construída.
E é exatamente nesse ponto que mora o problema. Para discutir o problema brevemente:
a) A Esfinge, como já foi provado pela astroarqueologia, é um “marcador” ou “ponteiro” de equinócios;
b) Em um local onde a astronomia é característica marcante, como é a região do planalto de Giza (ou Gizeh), poderíamos esperar que em um monumento equinocial datado da “Era de Touro” tivesse sido construído na forma de um touro, ou que pelo menos lembrasse ou simbolizasse a Esfinge. No entanto, tem sem dúvidas o corpo de um leão;
c) A “Era de Leão” ocorreu há 12.500 anos atrás (10.500 a.C.) como diversas outras provas já haviam atestado (e já previamente discutidas em meu texto anterior neste site). Esta é a única época onde a Esfinge olharia no Equinócio de Primavera para a sua imagem refletida no horizonte, sua contra-parte, onde a constelação de Leão ficaria no horizonte bem em frente ao olhar congelado de Esfinge;
d) Touro era o primeiro signo para os Egípcios. Se realmente foi construído “em Touro para Touro”, porque não na forma de um Touro?
Como podemos ver, há muitas provas referenciando as Esfinges, assim como as Pirâmides, a uma época muito mais remota do que os ortodoxos querem assumir. Sendo assim, porque os arqueólogos e egiptólogos não aprofundam suas pesquisas em torno desse monumentos? Porque uma das maiores autoridades do Egito em egiptologia, Secretário Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito - o famoso e respeitado Zahi Hawass - não permite, - a não ser em raras excessões -, que outros pesquisadores não os ligados diretamente à ele, realizem e aprofundem as pesquisas nestes monumentos. Há um ditado popular e muito batido, que diz que: "quem não deve não teme". Muitos afirmam haver algo mais, que incomodaria muita gente se fosse "desenterrado das areias do deserto...". A verdade... bem, esta, parece ainda habitar enterrada sob as patas da esfinge e assim deve permanecer até uma reviravolta no meio científico ortodoxo.